Retenção de Talentos e Diversidade Geracional
Tendo como ponto de partida uma Liderança que promove a melhoria contínua e o ambiente colaborativo, a ética profissional e os Valores da empresa, desenvolvendo
Ser empresário, conceptualmente, é a empresa não precisar das horas operacionais do empresário, de forma a que o número de horas disponíveis limite o seu crescimento. Esta é a dinâmica do Ciclo Virtuoso do Negócio ou da Alavancagem empresarial.
A alavancagem está dependente da capacidade da Gestão e da Liderança, de tomar decisões e afetar a equipa à execução consistente do negócio.
Falamos de 2 níveis de Alavancagem:
1- Capacidade de tomar decisões – Nível da Gestão e do Conhecimento.
2- Capacidade de influenciar e manter a equipa alinhada na execução, manter o caminho de forma consistente – Nível da Liderança.
Materializando:
1- Nível da Gestão e do Entendimento:
Temos níveis de desmultiplicação diferentes para cada tipo de alavancagem que podemos obter dentro da empresa:
A) Alavancagem por financiamento – capacidade de desmultiplicar os resultados da empresa, recorrendo a capitais alheios. As empresas não crescem sem capital alheio. Há um nível a partir do qual não é possível crescer sem abrir o capital e sem alavancar financeiramente;
B) Alavancagem pelo planeamento – dedicar tempo para pensar e planear faz aumentar a produtividade e focar nas metas e objetivos, potenciando a materialização dos resultados desejados.
Ao planear tendemos a colocar a atenção nas coisas certas, ganhando tração e alavancagem. O processo de reflexão, de tomada de decisão, para evitar erros. O processo de pensamento, de preparação dum plano, de antecipação das atividades, dos obstáculos e da previsão do caminho mais adequado para atingir o resultado desejado.
C) Alavancagem pela Estratégia – definir a proposta única de valor.
Qual o nicho que pode interessar-se por uma proposta de valor que possa ser apresentada ao mercado de acordo com as nossas competências internas, como nos relacionarmos com este para entendermos quais as suas frustrações, desejos, dores e encontrar forma de as suprir.
Como analisar a concorrência por forma a reconhecer as ofertas que levam ao mercado e aquilo que o nicho deseja mais em relação a essas ofertas, e fazer com que o nosso posicionamento faça com que discriminem a nosso favor. A capacidade de desenhar uma proposta de valor que sirva o vazio entre o que os nichos de mercado têm hoje e o que desejam ter.
2 componentes principais numa proposta de valor:
> Criação do valor – aquilo que permite gerar lucros para o negócio e remunerar o investidor – a criação do valor económico.
> Valor acrescentado – é a parte do valor que se refere ao cliente. A forma como o cliente perceciona o valor, os benefícios que levamos face ao preço que cobramos. Conseguir trabalhar esse valor acrescentado por forma a que o cliente valorize mais os benefícios do que o seu preço.
D) Alavancagem por Medição:
Permite perceber o processo, o progresso, assumir o controlo e fazer melhorias. Assegurar a execução através de melhorias nos processos, projetando um crescimento exponencial ao longo do tempo, e colocando a atenção nas atividades chave e críticas.
E) Alavancagem pela Gestão do Risco:
Ponderação com o que pode correr mal no processo decisão, com a ponderação de consequências de 2ª ordem em relação às decisões que tomamos, com a ponderação das probabilidades de algo não correr como o previsto, com a ponderação da nossa capacidade de resiliência se alguma coisa não correr bem.
A análise do risco e a mitigação do risco é uma das maiores formas de alavancagem.
Aprender a lidar com o risco ou a mitigar o risco por forma a minimizar as perdas ou a estarmos menos exposto ao que pode fugir ao nosso controlo – prever cenários.
F) Alavancagem pela análise do negócio e dos resultados:
O processo de criação do valor económico começa pela capacidade da tomada de decisão – afetar as atividades operacionais que devem ser desempenhadas pela equipa. O management toma decisões que influenciam as atividades (de forma consistente), as atividades levam a um determinado resultado que é marcado, e tratado contabilística e financeiramente.
Analisar os indicadores, KRI refletidos na contabilidade, e os KPIs que é a análise da consistência na execução das tarefas da equipa. Quando analisamos a execução e o resultado da execução, essa análise de negócio permite-nos ajustar a montante as decisões.
Temos um ciclo virtuoso quando as decisões, atividades, resultados, análise de negócio (dos resultados) permitem ir melhorando e afinando os processos e decisões ao longo do tempo, garantindo o crescimento e sustentabilidade do negócio.
2 – Nível da Liderança – capacidade de alinhar a equipa em torno da execução dos planos, dos projetos e das visões (de forma consistente):
A) Alavancagem pela Cultura da empresa
A cultura da empresa é um dos aspectos mais críticos do sucesso da empresa e não é devidamente atendida pelos empresários.
Todas as empresas têm uma cultura substabelecida por defeito (a forma como as pessoas se comportam naquele ambiente)
Colaboradores desmotivados, pouco envolvidos, fraca performance, de imediato sabemos que estamos perante uma pobre cultura decorrente da fraca liderança.
A cultura não se cria, trabalha-se diariamente, é uma conversa que nunca acaba sobre os comportamentos a estimular e os comportamentos que não são aceitáveis.
Se a cultura se mede ou se avalia a forma como as pessoas se comportam naquele ambiente os resultados vêm exatamente daí. Não há uma boa empresa com uma fraca cultura.
B) Alavancagem pela Estrutura
Identificar uma oportunidade entre o que o mercado tem e que gostava de ter e identificar os obstáculos a fazer esse caminho.
Ter a oportunidade e não ter a estrutura é caótico.
A estrutura é a máquina, o organograma, um conjunto de pessoas organizadas,em que cada uma sabe o que tem que fazer e atingir.
Um conjunto de processos que foram predefinidos e que as pessoas sabem que têm que operar.
São os dashboards, os KPIs, a forma de monitorizar e medir o desempenho da equipa e que promovem a melhoria contínua.
É toda a organização, sistematização e automação.
Depende da organização, da estrutura, a capacidade de alavancar. Depende como os recursos estão alocados (pessoas, tempo, dinheiro). Tudo aquilo que permite produzir cada vez mais com cada vez menos. O que permite fazer o trabalho uma vez, registar a forma como é feito para que possa ser realizado por outras pessoas, e o empresário possa ser remunerado por isso para sempre.
Dividir para multiplicar!
Passa igualmente pela criação de lideranças intermédias – a capacidade de liderar diretamente é limitada ao número de pessoas. A desmultiplicação em cascata permite alavancar através dos outros (tempo, capacidades, competências, network, etc.)
C) Alavancagem por Consistência – permite que o sistema opere com performance, rigor e disciplina todos os dias. Que as pessoas estejam diariamente a fazer a coisa certa, da forma certa e no momento certo.
Ser consistente no serviço ao cliente, na forma como produzimos, na forma como entregamos, como lidamos com reclamações, na forma como gerimos os processos internos, como lidamos com os colaboradores, como tomamos decisões
Uma das coisas que o que o mercado mais preza é a nossa consistência!
D) Alavancagem por Sistemas
Promover processos previamente definidos para 80% das atividades que se operam na empresa.
Tudo o que é rotineiro seja feito duma forma que anteriormente foi processualizada, sistematizada. Os sistemas dão-nos consistência dos processos, garantindo que são cumpridos sempre da mesma forma.
É essa sistematização que vai permitir que o empresário vá subindo no organograma e dedicando cada vez mais tempo, às tarefas de maior valor acrescentado e cada vez menos tempo às tarefas operacionais
É essa sistematização que permite alavancar da forma mais acentuada, que é a delegação – a entrega de tarefas a outras pessoas para que possa passar de operador a gestor, de auto empregado a empresário. Tudo depende da capacidade de criar um sistema que seja seguido.
Há uma linha ténue entre sistematizar para otimizar ou sobresistematizar, pois o excesso de sistematização mata o envolvimento das pessoas, cria alienação, mata a criatividade, desmotiva as pessoas e esvazia-as da sua energia.
Sistematização tem que ser suficiente para que possamos delegar, mas não pode ser demasiado para que não prejudique o crescimento da empresa.
Sistemas vs Flexibilidade
Às vezes mais do que a sistematização, do que um sistema muito rígido, uma boa cultura garante consistência e boa interação com cliente e bons resultados.
E) Alavancagem pela Comunicação
Pela comunicação conseguir tocar e mobilizar as pessoas, inspirá-las, energizá-las. Trabalhar a comunicação de uma forma efetiva e eficaz, fazer com que os outros vejam aquilo que antes não viam, não entendiam, que descubram dentro de si recursos que antes não exploravam.
Capacidade através da comunicação, como usamos as palavras, a linguagem corporal, a emoção com que comunicamos que consiga fazer com que os outros se envolvam e aglutinem em torno dum projeto e ofereçam o melhor de si em torno do objetivo que veem como seu.
Esta alavancagem pela comunicação torna-se crítica e decisiva.
São as decisões que definem o futuro e crescimento da empresa, e as várias formas como conseguimos ganhar tração e desmultiplicação,
Fazer com que as metas e objetivos se concretizem, que se identifique o estádio atual e o estádio desejado, e conseguir mobilizar e trazer as pessoas ao longo desse caminho e com a contribuição de cada elemento da equipa, se consiga retirar o máximo resultado, produtividade e alavancagem.
Tendo como ponto de partida uma Liderança que promove a melhoria contínua e o ambiente colaborativo, a ética profissional e os Valores da empresa, desenvolvendo
O Balanced Scorecard Conceito e Características Na sequência de um estudo encomendado em 1990 por 12 grandes empresas norte-americanas, no intuito de ser desenvolvido um
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