
Como Atrair e Reter Talentos da Geração Z
Acreditar no desenvolvimento contínuo das competências é a chave para inovação e resiliência empresarial. Adotar um growth mindset ajuda líderes e equipas a transformarem desafios em oportunidades.
Há alguns anos, quando falávamos de sustentabilidade no mundo empresarial, era quase sempre numa lógica de responsabilidade social ou de “obrigação ética”. Hoje, essa narrativa mudou. Sustentabilidade deixou de ser apenas uma bandeira reputacional para se tornar numa poderosa estratégia competitiva. E o que está a impulsionar esta mudança? As práticas ESG — Environmental, Social and Governance.
No trabalho que desenvolvo com empreendedoras e líderes empresariais, vejo cada vez mais a preocupação em alinhar valores com resultados concretos. A boa notícia é que já não precisamos escolher entre “fazer o bem” e “fazer bem o negócio”. As duas coisas podem — e devem — andar de mãos dadas.
A sigla ESG representa três pilares fundamentais:
Environmental: práticas ambientais sustentáveis, como redução de emissões, economia circular ou uso eficiente de recursos.
Social: impacto positivo na sociedade, incluindo diversidade, equidade, bem-estar dos colaboradores e relação com as comunidades.
Governance: boas práticas de gestão, transparência e ética corporativa.
Segundo John Elkington, autor do conceito de “Triple Bottom Line” (em português, “Triplo Resultado: Pessoas, Planeta e Lucro”), as empresas do futuro serão aquelas que medem o sucesso não apenas pelo lucro financeiro, mas também pelo impacto social e ambiental. No seu livro “Cannibals with Forks”, Elkington afirma que a sustentabilidade é, cada vez mais, um investimento estratégico e não um custo.
Um estudo da Harvard Business School revelou que empresas com boas práticas ESG apresentam melhor desempenho financeiro no longo prazo e maior resiliência em tempos de crise. Além disso, o Global Sustainable Investment Alliance reportou que, em 2023, os investimentos sustentáveis já representavam mais de 36% dos ativos sob gestão a nível global.
Ou seja, o mercado está a premiar quem pensa com consciência — e visão estratégica.
Patagonia
A marca de vestuário outdoor é talvez um dos maiores ícones quando falamos de ESG. Desde sempre, comprometeu-se com práticas ambientais rigorosas, campanhas contra o consumo excessivo (como a célebre “Don’t Buy This Jacket”) e transparência radical. Resultado? Crescimento sustentável e uma comunidade de clientes extremamente leais.
Unilever
A gigante dos bens de consumo incorporou a sustentabilidade no centro da sua estratégia com o “Unilever Sustainable Living Plan”. Marcas como Dove, Seventh Generation e Ben & Jerry’s foram reposicionadas com foco no impacto social e ambiental — e hoje, segundo a própria empresa, são as que mais crescem dentro do grupo.
EDP (Energias de Portugal)
A empresa portuguesa tem liderado a transição energética, apostando fortemente em energias renováveis e objetivos ambiciosos de neutralidade carbónica. Esta estratégia tem reforçado a sua posição nos mercados internacionais e atraído investidores com foco ESG.
Quando integramos ESG na base da estratégia, não estamos apenas a “cumprir obrigações” — estamos a criar valor. A sustentabilidade obriga-nos a repensar processos, produtos e modelos de negócio. Estimula a criatividade, a colaboração e a inovação.
Empresas que priorizam ESG tendem a atrair melhor talento, construir marcas mais fortes e fidelizar clientes que valorizam propósito. E o propósito, como bem sabemos, é o novo motor da economia.
“Green Swans” de John Elkington – sobre inovação transformadora em tempos de incerteza.
“Let My People Go Surfing” de Yvon Chouinard (fundador da Patagonia) – uma inspiração sobre como criar negócios com alma.
“The Infinite Game” de Simon Sinek – que nos lembra que os negócios duradouros não jogam para ganhar, mas para continuar a jogar com propósito.
Reflexão final
Integrar práticas ESG não é uma tendência passageira. É uma escolha estratégica, inteligente e alinhada com os desafios do nosso tempo. Como mentora de negócios, acredito que as empresas que se atrevem a liderar com consciência são também aquelas que lideram com impacto.
E você, já começou a desenhar a sua estratégia de sustentabilidade?
Acreditar no desenvolvimento contínuo das competências é a chave para inovação e resiliência empresarial. Adotar um growth mindset ajuda líderes e equipas a transformarem desafios em oportunidades.
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